A estrada aberta!
De volta, com um sorriso cheio! Se foi preciso um mês inteiro, foi!
Se me sinto culpada. Não.
O caminho que faço atualmente é suposto libertar-me e deixar-me viver de acordo com o que me faz sentido e que me cai sem apertar ou folgar demasiado.
Os dias somaram-se sem grande profundidade, com movimento, algumas leituras e muitos abraços e colo. Tantos mergulhos, outros lugares caminhados e muitos quilómetros feitos.
Fiquei com saudades de viagens ainda mais longas, mas para já acordo para este regressar e agora sim, quero reflectir. O que fica, o que sai, o que preciso de ajustar.
Fugimos todos da exaustão. Ela persegue-nos a cada esquina.
Mesmo quando gostamos do que fazemos, especialmente quando gostamos muito.
No entanto, existe uma beleza fabulosa em termos alguma improdutividade na vida. Uma magia que devíamos resgatar mesmo que por apenas alguns momentos e trazê-la para o dia a dia. E não estou a falar de meditação.
Criar vazio. Criar página branca. Poder começar.
Descobrir uma maior leveza no cumprimento de responsabilidades, flutuar sem rigidez pelas horas dos dias (e muito menos horas sentada) e criar valor de forma mais espontânea e subtil.
Quem mais nos pressiona “a produzir” somos nós mesmos, quando nos exigimos uma dedicação que nos consome recursos em demasia, quando nos comparamos com caminhos distintos e finalmente quando não cuidamos do processo estando obcecados só e apenas com os resultados.
E só por que sim, agora vou caminhar. A meio do dia entre duas reuniões.
Até já!